terça-feira, 29 de novembro de 2011
Eu acho que preciso de um tempo. É. Um tempo. Um tempo pra mim, pra pensar. Esquecer de amor... da dor de amor. A história é sempre a mesma. E isso não é comparação, é que eu me conheço sabe? Não importa quem seja, quantos anos tenha, quanto tempo estamos juntos e o que você é pra mim (amigo, namorado, irmão)...alguns duram mais, outros menos...mas é a mesma coisa. Não há quem não me machuque. Não há uma pessoa que me faça mudar...mudar aquelas coisinhas chatas que eu queria tanto jogar no lixo. Tirar de mim essa facilidade em encontrar defeito em tudo. Li num livro que pessoas como eu morrem sozinhas por não encontrarem ninguém bom o suficiente. Mas será tão dificil? Eu queria alguém como eu ou alguém que conseguisse suprir minhas necessidades...que me preenchesse mesmo. Alguém que eu consiga aceitar do jeito que for, alguém que não me machuque ou decepcione. Que tenha como defeito pegar muito no meu pé, querer ficar comigo o tempo todo e não conseguir me deixar em paz. Que seja possessivo, ciumento, grudento e que me sufoque. Eu não me importaria desde que seja alguém que não queira me machucar, que saiba controlar o orgulho, que me mande ficar quieta com um olhar. Que se imponha, que saiba que me tem na mão, e que goste disso. Alguém que viva pra mim e me deixe viver pra ele. Alguém em quem eu confie de verdade. Que eu saiba que não vai me fazer mal. Alguém que, sei la, fale alto, me irrite, fique horas comigo no telefone mesmo sabendo que eu odeio isso... mas que não me machuque, que não faça eu me sentir mal. Alguém que me deixe com peso na consciência, faça com que eu me sinta péssima por ter falado o que não devia...mas que seja uma dor leve, tanto em mim quanto nele. Alguém que queira me fazer feliz e me ver bem acima de tudo...porque se você me fizer sorrir, te farei dar gargalhadas...então isso seria bom, acredite. Alguém que tenha qualquer defeito, mas que me deixe completamente segura...mas que esteja comigo sempre que puder. Alguém com qualquer defeito, que goste dos meus defeitos... são defeitos bons... se você for esse alguém, eu juro que meu lado obscuro some, eu me conheço, eu sei. Alguém que que tenha o titulo de 'unica pessoa que posso confiar', alguém que me faça perder a cabeça, que perca a cabeça, mas que seja meu porto seguro, meu pé no chão, minha segurança, minha paz...
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Flora Figueiredo
Eu não juro nada
Por coisa alguma,
Pois que todo caminho é de incerteza.
A ordem se desarruma,
A história se desajeita,
O arranjo troca de lado e vira a mesa.
Tampouco prometo.
Nesse jogo de regras e tratos,
Rolam os dados,
Mudam os fatos,
Num ciclone célebre,inclemente.
Só o que posso é me entregar completamente,
A toda causa que me dedicar,
A cada tempo que eu puder viver,
A cada amor que me fizer amar.
Eu não juro nada
Por coisa alguma,
Pois que todo caminho é de incerteza.
A ordem se desarruma,
A história se desajeita,
O arranjo troca de lado e vira a mesa.
Tampouco prometo.
Nesse jogo de regras e tratos,
Rolam os dados,
Mudam os fatos,
Num ciclone célebre,inclemente.
Só o que posso é me entregar completamente,
A toda causa que me dedicar,
A cada tempo que eu puder viver,
A cada amor que me fizer amar.
Flora Figueiredo
E se testarmos as metades das laranjas?
Deixe a sua acoplada com a minha.
Se não ficar direito, a gente ajeita.
A de baixo parece estar perfeita,
a de cima, se conserta.
Eu mexo meu pedaço, o seu aperta
até que as partes fiquem ajustadas.
Certamente iremos descobrir
a melhor maneira de extrair
o sumo para doce laranjada.
E se testarmos as metades das laranjas?
Deixe a sua acoplada com a minha.
Se não ficar direito, a gente ajeita.
A de baixo parece estar perfeita,
a de cima, se conserta.
Eu mexo meu pedaço, o seu aperta
até que as partes fiquem ajustadas.
Certamente iremos descobrir
a melhor maneira de extrair
o sumo para doce laranjada.
Flora Figueiredo
Porque a vida é feita de proibições,
Eu não compus todas as canções,
Não percebi a brisa suspirar,
Eu esqueci cantigas de ninar,
Dei chances demais à voz dos credos
Não rompi de vez todos os medos,
Roubei do tempo um tanto de carinho,
Não vi a flor amar o passarinho,
Perdi o trem na curva da vertente
E não deixei o mel melar completamente.
Porque a vida é cheia de proibições,
Larguei o fio, soltaram-se os balões,
deixei que o peão revirasse sozinho,
mandei que o zangão se zangasse baixinho,
desprezei a bruma que baixou o véu,
permiti à palavra dormir no papel,
evitei o desvio que atravessa a estrada,
não quis o desafio da ronda embriagada,
não li o poema do poeta maldito,
e não tive o dilema do beijo infinito.
Porque ainda há tempo para o encantamento,
quebre-se o vidro do sermão absoluto,
rompa-se a teia, reveja o estatuto,
que a primavera quer amar o chão de vento.
Porque a vida é feita de proibições,
Eu não compus todas as canções,
Não percebi a brisa suspirar,
Eu esqueci cantigas de ninar,
Dei chances demais à voz dos credos
Não rompi de vez todos os medos,
Roubei do tempo um tanto de carinho,
Não vi a flor amar o passarinho,
Perdi o trem na curva da vertente
E não deixei o mel melar completamente.
Porque a vida é cheia de proibições,
Larguei o fio, soltaram-se os balões,
deixei que o peão revirasse sozinho,
mandei que o zangão se zangasse baixinho,
desprezei a bruma que baixou o véu,
permiti à palavra dormir no papel,
evitei o desvio que atravessa a estrada,
não quis o desafio da ronda embriagada,
não li o poema do poeta maldito,
e não tive o dilema do beijo infinito.
Porque ainda há tempo para o encantamento,
quebre-se o vidro do sermão absoluto,
rompa-se a teia, reveja o estatuto,
que a primavera quer amar o chão de vento.
Flora Figueiredo
Eu namoro a noite,
você apaga a lua;
eu perfumo o lençol,
você dorme na rua;
eu aprumo a estrela,
você a entorta;
eu colho a maçã
você traz a lagarta;
eu rego o ipê
você parte o galho;
eu tempero com sal,
você talha o molho;
eu lavo o cristal,
você trinca a ponta;
eu adoço com mel,
você passa do ponto;
eu beijo na boca,
você faz de conta.
Eu namoro a noite,
você apaga a lua;
eu perfumo o lençol,
você dorme na rua;
eu aprumo a estrela,
você a entorta;
eu colho a maçã
você traz a lagarta;
eu rego o ipê
você parte o galho;
eu tempero com sal,
você talha o molho;
eu lavo o cristal,
você trinca a ponta;
eu adoço com mel,
você passa do ponto;
eu beijo na boca,
você faz de conta.
Flora Figueiredo
Dobra que dobra,
redobra.
Põe de pé,
puxa as pontas.
Não fica perfeito,
mas faz de conta;
um pouco torto,
mas ninguém vê.
Não faz mal:
é só um pedaço morto
de folha de jornal.
Ficou de lado,
meio largado
na gaveta.
Ao voltar,
as letras de papel terão voado.
Palavra mal guardada
acaba se tornando borboleta.
Dobra que dobra,
redobra.
Põe de pé,
puxa as pontas.
Não fica perfeito,
mas faz de conta;
um pouco torto,
mas ninguém vê.
Não faz mal:
é só um pedaço morto
de folha de jornal.
Ficou de lado,
meio largado
na gaveta.
Ao voltar,
as letras de papel terão voado.
Palavra mal guardada
acaba se tornando borboleta.
Oi. De novo. Pela 7ª ou 20ª vez. Tenho ainda contato com alguns dos meus digníssimos leitores que me pediram para voltar.
Não irei prometer pela, repito, 7ª ou 20ª vez que voltarei pra depois largar isso aqui. É que a vida sempre acaba nos levando pra outros rumos assim, sem mais nem menos e aí eu preciso me distanciar daqui...Porem, estou a fim de voltar. E escolhi varios poemas da Flora Figueiredo para postar aqui como retorno e pedido de desculpas, rs. Li um livro de poemas dela "Chão de Vento", me apaixonei por alguns e presentearei-lhes. Beijo, Flá, Flavinha, Letícia...
Não irei prometer pela, repito, 7ª ou 20ª vez que voltarei pra depois largar isso aqui. É que a vida sempre acaba nos levando pra outros rumos assim, sem mais nem menos e aí eu preciso me distanciar daqui...Porem, estou a fim de voltar. E escolhi varios poemas da Flora Figueiredo para postar aqui como retorno e pedido de desculpas, rs. Li um livro de poemas dela "Chão de Vento", me apaixonei por alguns e presentearei-lhes. Beijo, Flá, Flavinha, Letícia...
domingo, 29 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Dói né?
Você quer gritar e não pode. Você quer chorar, mas segura. Você quer morrer, mas não se mata. Você quer sumir, mas não some. Aí é que tem. Você não faz nada disso pra não preocupar a sua família, certo? Aí você pega, vai pro banheiro, e chora lá, escondida (o). E não tem ninguém pra te dar apoio. É bem isso aí.
não sei quem é o autor :/
Você quer gritar e não pode. Você quer chorar, mas segura. Você quer morrer, mas não se mata. Você quer sumir, mas não some. Aí é que tem. Você não faz nada disso pra não preocupar a sua família, certo? Aí você pega, vai pro banheiro, e chora lá, escondida (o). E não tem ninguém pra te dar apoio. É bem isso aí.
não sei quem é o autor :/
quinta-feira, 28 de abril de 2011
eu gostei, bastante. compartilho:
Sempre vai ter alguém que não vai gostar do seu cabelo, do seu sorriso, do modo
como fala, anda e até se expressa. Sempre vai ter alguém palpitando no teu
namoro, nas tuas notas, nas tuas atitudes. Acredite, por incrível que pareça
sempre vai ter alguém palpitando até nos teus sentimentos, teus momentos de
estresse e felicidade.
namoro, nas tuas notas, nas tuas atitudes. Acredite, por incrível que pareça
sempre vai ter alguém palpitando até nos teus sentimentos, teus momentos de
estresse e felicidade.
Apenas não se importe, não force sorrisos. Finja simplesmente que é mais um nada, mas um alguém, que pouco importa e pouco influencia. Afinal, quem é mesmo que vive tua vida e paga tuas contas ?
ok, no caso da maioria nossos pais que bancam, mas deu pra entender a pegada (:
domingo, 24 de abril de 2011
Tudo caminha para acabar mal outra vez. Começa com algo simples e quando você vê já está em um buraco de novo.
Parece que só de pensar no que foi o desespero começar a querer tomar conta. A desesperança invade e a vontade de desaparecer ressurge.
È um caminho sem volta, é um ciclo viciante. Você passa meses sem se lembrar, então uma peça sai microscopicamente do lugar e lá esta você... procurando pelo fim.
Então você começa a sentir e se lembra de como é bom conviver com isso. É loucura. É suícidio, em todo o sentido da palavra. É desesperador. Mas é bom. É ridiculamente bom.
Você percebe que precisa disso pra viver, que é algo que faz parte de você e fará sempre. Não adianta querer fugir. Não tem pra onde fugir.
Qualquer suspeita de vontade que existe em você some, qualquer sentido que as coisas podem ter misteriosamente desaparece. Você só quer sentir, só quer ficar no seu mundo, com suas regras, com você. Você e ninguem mais. Você e nada mais.
Pode parecer egocentrismo, mas é perfeito estar apenas em sua companhia. Saber que não precisa de ninguém, afinal, ninguém pode te ajudar. É você e você nessa luta ridicula contra si mesmo. E é pacificador estar com seus dois lados, seu lado bom e seu lado assustador. Formular estrategias pra se conter e conseguir não se machucar é estimulante e prazeroso. Pensar em se machucar também é bom.
Pensar em uma forma de como sair desse buraco não é bom. Bom é se deixar levar pela dor, pelo impulso de se acabar aos poucos.
Interessante não?
Pessoas julgam como falta de fé, culpam as companhias, dizem até sobre você estar possuído ou qualquer besteira parecida com isso, mas você sabe que só você. Apenas o seu jeito de viver e apenas você sabe como é viver em eterno conflito consigo mesmo.
Parece que só de pensar no que foi o desespero começar a querer tomar conta. A desesperança invade e a vontade de desaparecer ressurge.
È um caminho sem volta, é um ciclo viciante. Você passa meses sem se lembrar, então uma peça sai microscopicamente do lugar e lá esta você... procurando pelo fim.
Então você começa a sentir e se lembra de como é bom conviver com isso. É loucura. É suícidio, em todo o sentido da palavra. É desesperador. Mas é bom. É ridiculamente bom.
Você percebe que precisa disso pra viver, que é algo que faz parte de você e fará sempre. Não adianta querer fugir. Não tem pra onde fugir.
Qualquer suspeita de vontade que existe em você some, qualquer sentido que as coisas podem ter misteriosamente desaparece. Você só quer sentir, só quer ficar no seu mundo, com suas regras, com você. Você e ninguem mais. Você e nada mais.
Pode parecer egocentrismo, mas é perfeito estar apenas em sua companhia. Saber que não precisa de ninguém, afinal, ninguém pode te ajudar. É você e você nessa luta ridicula contra si mesmo. E é pacificador estar com seus dois lados, seu lado bom e seu lado assustador. Formular estrategias pra se conter e conseguir não se machucar é estimulante e prazeroso. Pensar em se machucar também é bom.
Pensar em uma forma de como sair desse buraco não é bom. Bom é se deixar levar pela dor, pelo impulso de se acabar aos poucos.
Interessante não?
Pessoas julgam como falta de fé, culpam as companhias, dizem até sobre você estar possuído ou qualquer besteira parecida com isso, mas você sabe que só você. Apenas o seu jeito de viver e apenas você sabe como é viver em eterno conflito consigo mesmo.
Foi importante pra mim ler isto, agora publico pra vocês.
"Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói, é horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Dor é assim mesmo: arde, depois passa. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. A gente acha que não vai aguentar, mas aguenta as dores da vida. Pense assim: agora está insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou, agora já são dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que há duas linhas atrás. Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte, ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já está lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo - é difícil de acreditar, eu sei - vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou. Agora não dá mesmo para ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. Como cantou Vinícius: "É melhor viver do que ser feliz". Porque para viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita . A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado para trás, cai. Dói, eu sei como dói. Mas passa. Está vendo a felicidade ali na frente? Não, você não está vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la para trás é continuar andando. Você vai ser feliz. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar."
"Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói, é horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Dor é assim mesmo: arde, depois passa. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. A gente acha que não vai aguentar, mas aguenta as dores da vida. Pense assim: agora está insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou, agora já são dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que há duas linhas atrás. Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte, ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já está lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo - é difícil de acreditar, eu sei - vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou. Agora não dá mesmo para ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. Como cantou Vinícius: "É melhor viver do que ser feliz". Porque para viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita . A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado para trás, cai. Dói, eu sei como dói. Mas passa. Está vendo a felicidade ali na frente? Não, você não está vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la para trás é continuar andando. Você vai ser feliz. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar."
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Estava em uma conversa no msn, cheguei a digitar e não mandei. A frase era a seguinte: é dificil começar algo quando não se tem nada em mente.
Estavamos falando sobre textos apenas, mas eu reli isso e comecei a pensar... a nossa vida toda funciona assim.
Pra mim é muito complicado começar um texto se eu não estiver passando por nada na minha vida, como agora. Sempre escrevi quando me sentia triste ou quando algo muito bom estava acontecendo, e é dificil eu pensar em algo quando minha vida está caminhando bem.
Do mesmo jeito que não funciona ficar com um cara por quem você não sente nada ou se formar engenheiro se você detesta números.
Eu comecei a pensar e muitas vezes deixamos de lado sentimentos e vontades como forma de se preservar, deixamos de nos aproximar de algo ou alguém com medo de sair machucado depois. Porque? Se é esse depois que nos fortalece pra seguir em frente?
Porque acabar se tornando uma pessoa fria se essa frieza nos impede de começar algo novo?
Precisamos nos deixar levar pelo que sentimos para que seja possivel chegar a algum lugar, mesmo porque evitar algo não é o que irá te impedir de sofrer.
domingo, 17 de abril de 2011
Quem é vivo sempre aparece né? hihi
Sei que a maioria que me lia aqui nem lembra que isso existe .-. mas vou tentar de novo *-*
Encontrei um texto vasculhando a internet e colocarei aqui porque me identifiquei com ele hihi.
" Já tentei ser uma garota diferente, uma garota comportada.Já tentei cortar palavrões e alguns gestos da minha vida. Porra, isso é impossível. Mas eu aprendi que as meninas boazinhas que não conseguem expressar a dor, a raiva, elas acabam se fodendo mais do que imaginava. Então, não reclame do que eu sou, porque o jeito foi ter que virar isso mesmo. "
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