Flora Figueiredo
Eu não juro nada
Por coisa alguma,
Pois que todo caminho é de incerteza.
A ordem se desarruma,
A história se desajeita,
O arranjo troca de lado e vira a mesa.
Tampouco prometo.
Nesse jogo de regras e tratos,
Rolam os dados,
Mudam os fatos,
Num ciclone célebre,inclemente.
Só o que posso é me entregar completamente,
A toda causa que me dedicar,
A cada tempo que eu puder viver,
A cada amor que me fizer amar.